...:hatemporal:...
eram das janelas,
uma a uma,
as luzes da cidade
uma a uma,
todas amarelas
a não ser quando chovia,
amarelos disfarçados de refração
num espectro de azuis, dourados, vermelhos...
o céu vermelho à noite se faz de denso, infinito
mas ele não cobre o mundo inteiro:
o mundo daqui sempre azul,
mesmo quando toca o telefone
entre-cortadas ligações
o corpo traz pela mão
o que ficou refratado na gota que escorreu pelo para-peito
por 5 minutos, a casa desperta
escuta os pingos reservados ao quintal
e de tão poucos, se ouvem todos
se serviu para matar a sede do rio
é isso que conta,
e não os dias de forte ou fraca correnteza:
nesse instante até o sol se sente banal,
porque às cinco da tarde,
são as águas que fazem cantar o pardal.
a.n.
uma a uma,
as luzes da cidade
uma a uma,
todas amarelas
a não ser quando chovia,
amarelos disfarçados de refração
num espectro de azuis, dourados, vermelhos...
o céu vermelho à noite se faz de denso, infinito
mas ele não cobre o mundo inteiro:
o mundo daqui sempre azul,
mesmo quando toca o telefone
entre-cortadas ligações
o corpo traz pela mão
o que ficou refratado na gota que escorreu pelo para-peito
por 5 minutos, a casa desperta
escuta os pingos reservados ao quintal
e de tão poucos, se ouvem todos
se serviu para matar a sede do rio
é isso que conta,
e não os dias de forte ou fraca correnteza:
nesse instante até o sol se sente banal,
porque às cinco da tarde,
são as águas que fazem cantar o pardal.
a.n.
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