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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

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ontem, depois do suco frio que me ofereceram, eu quis fazer algo bonito, admirar uma bola brilhante, colorida daquelas que serpenteiam e não se importam se o passeio é  terrestre,  aéreo  ou aquático. planejei, mas parece que vai chover: o vento um pouco rápido demais, as nuvens encorpadas, um arrepio na espinha, a porta bate de supetão. pensei,  não vai dar pra sair... 2 minutos depois era só água: escorrendo pela janela... pingando no telhado... transbordando no balde... nos encharcamos às 3 da tarde,  coisas que a meteorologia não prevê. não que a premonição não funcione, mas não é fácil distinguir chuvisco de tormenta. nos dias de chuvisco,  a cidade até ousa sonhar com a dança da bola colorida: rolando pela areia, passando pela mão de criança, e num voo ligeiro, mais uma vez aos céus. mas foi tormenta. quando é assim, os besouros se escondem por baixo das folhas... das pedras... escondem cortes...olhares... procuram abrigo nas tampinha