errâncias II
adentro del río
não reconheço meu corpo,
tampoco las palabras.
quando noto miradas,
silencio na mata
feito presa camuflada:
o disfarce era o medo ou era eu?
~~~~~//~~~~~//~~~~
depois da última chuva
as borboletas voltaram:
amarelas, e não azuis
das que comem, mas não bebem.
~~~~~//~~~~~//~~~~
como parir mapas
quando narro minha rota,
narro todas as demais:
narração para o caos
contação para derrotas.
doloridas de tantas histórias,
repartem seus próprios trajetos em líricas
~~~~~//~~~~~//~~~~
cartografia: s.f.
1. técnica para traçar
2. dom para contar
a.n.
não reconheço meu corpo,
tampoco las palabras.
quando noto miradas,
silencio na mata
feito presa camuflada:
o disfarce era o medo ou era eu?
~~~~~//~~~~~//~~~~
depois da última chuva
as borboletas voltaram:
amarelas, e não azuis
das que comem, mas não bebem.
~~~~~//~~~~~//~~~~
como parir mapas
quando narro minha rota,
narro todas as demais:
narração para o caos
contação para derrotas.
doloridas de tantas histórias,
repartem seus próprios trajetos em líricas
~~~~~//~~~~~//~~~~
cartografia: s.f.
1. técnica para traçar
2. dom para contar
a.n.
Comentários
Postar um comentário